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ICSI (INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA DE ESPERMATOZOIDE)

A Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI) consiste na introdução de um único espermatozoide dentro do óvulo para que ocorra a fecundação. Trata-se de uma técnica de reprodução humana assistida realizada por meio do tratamento de fertilização in vitro (FIV) e indicada, principalmente, em casos de infertilidade provocada por fator masculino grave.


A ICSI viabiliza a gravidez em casos, por exemplo, de vasectomia. Com o desenvolvimento da técnica, atualmente é utilizada em quase todos os casos, independentemente de haver fator masculino associado.


O espermatozoide pode ser proveniente do sêmen ejaculado ou do epidídimo apos aspiração ou diretamente do testículo após aspiração ou biopsia. Depois da fertilização, o desenvolvimento do embrião é acompanhado e avaliado diariamente no laboratório de embriologia, até sua transferência para o útero.


Indicações para a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI)


- Quantidade muito pequena de espermatozoide no sêmen;

- Ausência de espermatozoides no sêmen, sendo necessário buscá-los no epidídimo ou testículo;

- Dificuldades em alcançar uma ejaculação em condições normais devido a problemas neurológicos, diabetes etc.;

- Vasectomia;

- Casos em que haja amostras congeladas (criopreservadas) de homens submetidos a vasectomia ou a tratamento de rádio ou quimioterapia. Essas amostras são importantes devido a sua quantidade limitada, e a ICSI possibilita otimizar sua utilização.


Como a ICSI é realizada?


A técnica de ICSI é complementar à técnica de FIV convencional. A diferença é que na FIV convencional milhares de espermatozoides são colocados junto a cada óvulo para que um deles penetre o óvulo. Na ICSI, um espermatozoide selecionado é colocado (injetado) diretamente dentro do óvulo.


A injeção é feita através de uma agulha muito fina, e o procedimento é feito utilizando-se um microscópio muito potente para permitir a visão direta dos gametas. Para verificar o passo a passo de uma FIV.


Duração do tratamento


A FIV tem duração aproximada de 15 a 25 dias, considerando as etapas de estimulação, fecundação in vitro, transferência e teste de gravidez.


Riscos da aplicação da ICSI


- Complicações da fertilização in vitro

- A aplicação de medicamentos injetáveis na fase da estimulação folicular pode desencadear a síndrome da hiperestimulação ovariana. O risco de desenvolver a síndrome é de aproximadamente 1/1000 casos. Alguns sintomas chegam a durar uma semana:

- Náuseas;

- Dificuldade respiratória;

- Inchaço;

- Dor abdominal leve.

- Gestações múltiplas

- A FIV eleva a probabilidade de gestações múltiplas, caso mais de um embrião seja transferido para o útero materno. As consequências das gestações múltiplas são diversas, e entre elas o risco maior de parto prematuro.


Índice de sucesso da fertilização in vitro


O índice de sucesso da FIV varia conforme a idade da paciente e/ou a qualidade dos embriões. No entanto, de forma geral, atualmente, está em torno de 35% a 50%, podendo chegar a 60% ou mais, dependendo da idade da mulher.


A ICSI gera riscos genéticos para o futuro bebê?


A ICSI é um tratamento eficaz para pacientes que apresentem fator masculino grave. Se o homem tiver espermatozoides viáveis, a probabilidade de gravidez não é afetada pela qualidade do sêmen, já que essa técnica atravessa utiliza uma fina agulha a fim de introduzir o espermatozoide diretamente dentro do óvulo.


Da mesma foram a ICSI pode ser aplicada em homens azoospérmicos, visto que os espermatozoides podem ser provenientes do epidídimo ou do testículo.