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ÚTERO DE SUBSTITUIÇÃO

A gestação de substituição ocorre quando uma mulher cede seu útero para a gestação do filho de outra, a quem a criança deverá ser entregue após o nascimento, assumindo a paciente a condição de mãe. Essa técnica é conhecida também por barriga de aluguel, gestação subrogada entre outras.


As principais indicações de útero de substituição são ausência do útero, congenita ou apos sua retirada (histerectomia), Cavidade endometrial sem condições de implantação (Asherman, má formação), falhas repetidas de FIV, abortos de repetição ou doenças maternas graves que apresentam morbidade e/ou mortalidade elevadas caso a mulher engravide.


O tratamento é feito da mesma forma que uma FIV/ICSI habitual, para a paciente.


Em paralelo ao tratamento, a mulher que receberá os embriões (gestante de substituição) terá seu endométrio preparado com o uso de estrogienios e progesterona.


Quando os embriões atingirem o estágio adequado, 2 a 5 dias, serão então transferidos para o útero dessa mulher. As taxas de gravidez são semelhantes à observadas nos ciclos de FIV/ICSI habituais.